A empresa Restoque (dona das grifes Le Lis Blanc e Bo.Bô) assinou um termo de
ajustamento de conduta com o Ministério Público do Trabalho em que se compromete
a combater o trabalho degradante, forçado e precário em seus fornecedores
diretos e subcontratados.
Fiscalização feita em junho em São Paulo encontrou 28 bolivianos em condições
de trabalho análogas à escravidão em três oficinas que confeccionavam roupas das
grifes Le Lis Blanc e Bo.Bô (Bourgeois e Bohême).
"Com o termo, a empresa reconhece as irregularidades e se compromete a se
ajustar. Caso o descumpra, pagará multas. Vamos fiscalizar", disse o procurador
do Trabalho Tiago Muniz Cavalcanti.
Ao ser ouvido ontem por deputados estaduais na Comissão de Direitos Humanos,
o diretor-geral de operações da Restoque, Livinston Bauermeister, disse que a
empresa não sabia da exploração.
"Notificamos os dois fornecedores que subcontrataram as oficinas. Não
compactuamos com isso e fiscalizaremos 55 fornecedores por mês."
Fonte: Folha de SP.
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