É natural e inquestionável que o administrador tem
compromisso com os resultados da empresa. A saúde financeira do empreendimento
costuma ser o foco e principal indicador de seu sucesso. Para demonstrá-lo, há
indicadores consagrados, apresentáveis em atraentes gráficos, numa clara
demonstração do sucesso.
Há uma armadilha, no entanto, quando não são considerados os
aspectos humanos do negócio. Não é necessário ser um humanista devotado e
talvez isto nem seja viável, mas há aspectos intangíveis que podem ser
igualmente importantes quando se lida com pessoas.
O conhecimento do ser humano, saber lidar com suas
expectativas, isto pode ser um novo diferencial nas qualificações do gestor.
O que é preciso saber, então? A resposta é simples: alimente
sua sensibilidade, sua capacidade de perceber as pessoas. Para isto, há alguns
conceitos básicos, amplamente conhecidos e citados, mas muito pouco aplicados
na rotina diária. Nos próximos posts vamos falar de duas destas ferramentas.
·
A Pirâmide de Maslow na empresa.
·
O uso aplicado da Análise Transacional.
Apesar de serem ferramentas antigas, conhecidas por todos,
foram sendo deixadas de lado pela necessidade de aplicação de programas
corporativos como House Keeping, 5Ss, e outros similares. Eis a grande
armadilha a que me referi: os programas são focados nos locais e condições de
trabalho, mas não nas pessoas. Temos LTCAT, PPRA, uma infinidade de requisitos
legais, a maioria com este mesmo foco. Mesmo o PCMSO costuma avaliar os riscos
ambientais e suas influencias sobre os trabalhadores, mas sempre a partir do
ambiente.
Por isto, e sem deixar de cumprir o que se pede, colocar o
foco nas pessoas pode ser bom para o administrador, para a empresa e, melhor
ainda, para o trabalhador que depende de nós.
Na semana que vem, vamos rever a Pirâmide de Maslow.
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